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Como a Receita calcula o imposto de renda devido e o valor das restituições
Jeito de calcular o imposto de renda devido e a eventual restituição varia de acordo com o modelo escolhido de declaração, se completo ou simplificado
Quando chega a hora de declarar o imposto de renda, muita gente fica em dúvida sobre qual será o resultado da declaração: imposto a restituir ou mais IR a pagar. O resultado aparece no próprio Programa Gerador da Declaração, no campo inferior esquerdo, depois que você concluir o preenchimento. Mas você sabe como é feito o cálculo do imposto de renda devido e da restituição?
Para cada modelo de declaração – completo ou simplificado – há uma regra de cálculo. Saiba como escolher entre a declaração completa ou simplificada do imposto de renda 2020.
Como é feito o cálculo do imposto de renda devido e da restituição
Modelo simplificado
Para fazer o cálculo do imposto de renda devido na declaração simplificada, primeiro a Receita consolida todos os rendimentos tributáveis recebidos pela pessoa ao longo do ano-calendário.
Alguns exemplos de rendimentos tributáveis são salários, aposentadorias e pensões da Previdência Social, ganhos de trabalhos como profissional autônomo, pensão alimentícia e rendimentos de aluguéis.
Os rendimentos isentos – como doações, heranças e o retorno da caderneta de poupança – e os rendimentos de tributação exclusiva e definitiva – como os rendimentos de aplicações financeiras tributados na fonte – ficam de fora desta conta.
Em seguida, a Receita Federal aplica um desconto de 20% sobre os rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34, e chega a um valor que é chamado de base de cálculo do imposto de renda.
A Receita Federal verifica, então, em qual faixa de tributação a base de cálculo do IR do contribuinte se enquadra, e aplica a alíquota correspondente:
Tabela Progressiva Anual
Base de cálculo anual | Alíquota |
Até R$ 22.847,76 | – |
De R$ 22.847,77 até R$ 33.919,80 | 7,5% |
De R$ 33.919,81 até R$ 45.012,60 | 15,0% |
De R$ 45.012,61 até R$ 55.976,16 | 22,5% |
Acima de R$ 55.976,16 | 27,5% |
Em seguida, a Receita verifica quanto a pessoa já pagou de imposto de renda ao longo do ano anterior (2019, no caso), seja em descontos no salário ou imposto pago mensalmente por meio de Carnê-Leão. Todo o imposto já pago é subtraído do IR devido.
Após esta subtração, o Fisco chega ao valor final de imposto, o que pode levar a uma restituição do IR pago a maior ou a um valor a mais a ser pago pelo contribuinte até o final do prazo de entrega da declaração de imposto de renda.
Em resumo, o cálculo do imposto de renda no modelo simplificado é feito da seguinte maneira:
1) Soma dos rendimentos tributáveis – desconto de 20% = base de cálculo
2) Alíquota de IR é aplicada sobre esta base de cálculo = imposto devido
3) Imposto devido – imposto já pago = imposto a pagar ou a restituir
Modelo Completo
O cálculo do imposto de renda devido no modelo completo é muito parecido, mas neste caso os descontos com deduções não são fixos em 20%, e podem passar de R$ 16.754,34.
A Receita Federal soma todos os rendimentos tributáveis do contribuinte e subtrai as despesas dedutíveis que ele mesmo informou na sua declaração. O resultado é a base de cálculo do imposto de renda, sobre a qual é aplicada a alíquota conforme a tabela progressiva apresentada anteriormente.
Finalmente, a Receita desconta o imposto de renda já pago ao longo do ano, como aquele que é retido na folha de pagamento de quem é assalariado e o IR pago pelo Carnê-Leão.
Após esta subtração, o Fisco chega ao valor final de imposto, o que pode levar a uma restituição do IR pago a maior ou a um valor a mais a ser pago pelo contribuinte até o final do prazo de entrega da declaração de imposto de renda.
Em resumo, o cálculo do imposto de renda no modelo completo é feito da seguinte maneira:
1) Soma dos rendimentos tributáveis – soma das deduções = base de cálculo
2) Alíquota de IR é aplicada sobre esta base de cálculo = imposto devido
3) Imposto devido – imposto já pago = imposto a pagar ou a restituir
https://www.seudinheiro.com/2020/imposto-de-renda/calculo-do-imposto-de-renda/
Senado aprova linha de crédito para micro e pequenas empresas
Senado aprova linha de crédito para micro e pequenas empresas
O Plenário do Senado aprovou por unanimidade nesta terça-feira (7) uma linha de crédito mais barata para as microempresas e empresas de pequeno porte, facilitando assim que os pequenos negócios tenham fácil acesso a crédito em meio a esta pandemia e crise econômica. Os recursos chegam ao patamar de R$ 13,6 bilhões. Pelos termos do Projeto de Lei 1.282/2020, as operações de crédito com risco para o Tesouro Nacional serão realizadas por bancos oficiais federais e de acordo com as condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CNM). A medida agora será votada pela Câmara dos Deputados e então seguirá para sanção presidencial.
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) visa fortalecer o segmento por meio da liberação de R$ 10,9 bilhões em operações de crédito do Tesouro Nacional e R$ 2,7 bilhões do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Cooperativas de Crédito. Os recursos serão destinados às microempresas com faturamento anual de até R$ 4.800.000, com juros de 3,75%. O limite do crédito é de 50% da receita bruta de 2019, com carência de seis meses e prazo de pagamento de 36 meses. Ao empresário interessado será exigida apenas garantia pessoal. As empresas que tomarem os recursos ficarão impedidas de demitir trabalhadores por 60 dias.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, elogiou a mobilização do senador Jorginho Mello, que lidera a Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, e da relatora Kátia Abreu pelo excelente trabalho. “O Sebrae, o Brasil e os brasileiros agradecem por mais essa importante medida de socorro aos pequenos negócios. Estamos assistindo a um Congresso Nacional engajado em prol das MPE para o enfrentamento da crise de quem gera 30% do PIB brasileiro”, afirmou Melles, destacando que o segmento representa 99% de todos os empreendimentos do país e geram mais da metade dos empregos formais.
Por sua vez, o autor da matéria, senador Jorginho Mello (SC), lembrou que o acesso ao crédito por essa camada da sociedade já era complexo, mas piorou com a pandemia. “Sabemos das dificuldades, mas quero pedir ao presidente David Alcolumbre que peça ao presidente Rodrigo Maia para priorizar esse projeto na Câmara do Deputados. Ele não pode morrer. Caso isso ocorra, perderemos 20 milhões de empregos. É preciso celeridade para que o socorro chegue antes. Precisamos colocar dinheiro urgentemente para que eles consigam manter seus negócios abertos”.
A medida do governo federal, que liberou R$ 40 bilhões, não é suficiente para atender as MPE, conforme lembrou a relatora Kátia Abreu, ressaltando que a proposta desse PL é reduzir os riscos econômicos pelo Tesouro Nacional nesse momento de extrema gravidade para a sociedade. “O apoio às microempresas é uma necessidade tão óbvia que dispensa uma análise laudatória, seja porque são grandes empregadores e muitas vezes, inovadoras, seja porque são a base do empreendedorismo com profunda importância social. “O que estamos fazendo é justiça para quem responde por 99% da economia e emprega 50% dos trabalhadores”.
A senadora Simone Tebet (MT) também reforçou o discurso dos colegas. “Nada mais justo do que olhar para o pequeno. que não consegue crédito nem em tempos reais, imagina em tempos de pandemia. Esse é o setor que mais gera empregos, e que mais emprega mulheres. O projeto tem que ser, posteriormente, definitivo. Hoje ele é um remédio temporário, mas precisamos de uma vacina contra a pandemia do desemprego com linhas de crédito”. Na prática, o PL possibilita que as linhas de crédito sejam aplicadas a capital de giro e a investimentos.
https://revistapegn.globo.com/MEI/noticia/2020/04/senado-aprova-linha-de-credito-para-micro-e-pequenas-empresas.html
IRPF 2020: Receita recebe menos de 1/3 da expectativa de declarações
Com a pandemia do novo coronavírus, as declarações do Imposto de Renda para Pessoa Física, o IRPF 2020, estão caminhando de forma mais lenta. Novos dados divulgados mostram que apenas 1/3 da expectativa de recebimentos para este ano foi realizado até a data de ontem, 13 de Abril.
De acordo com a Receita Federal, até às 11h da última segunda-feira (13) foram recebidas 10.324.134 declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF 2020). A expectativa é que 32 milhões de contribuintes entreguem declaração neste ano.
Neste mês, foi divulgado que o prazo para o recebimentos das declarações foi alterado. Com isto, declarações podem ser realizadas até o dia 30 de Junho. Antes, o procedimento tinha data limite para 30 de Abril.
Além disto, também foi divulgado a alteração na data de vencimento da DARF (documento de arrecadação fiscal). Governo decidiu postergar e nova data para pagamento da primeira parcela é dia 30 de Junho. Contribuintes que já emitiram documento, podem realizar uma nova impressão com a nova data.
Outro ponto detalhado é que não há mais a exigência de que o documento seja entregue com o número do recibo da declaração anterior, para evitar que contribuintes que perderam o recibo tenham que se deslocar a uma unidade da Receita.
O cronograma de pagamento das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física foi mantido.
IRPF 2020
Com mais um ano de declaração de Imposto de Renda para Pessoa Física, os contribuintes devem ficar atentos a alguns pontos. O mais importante é saber se você faz parte do perfil de contribuintes que irá declarar os ganhos do último ano.
De acordo com a Receita Federal, estes são os perfis que devem realizar o procedimento:
- Brasileiros que tiveram rendimento tributável com valor igual ou acima de R$ 28.559,70;
- Rendimentos tributáveis e não tributáveis vindo direto da fonte com valor igual ou acima de 40.000,00;
- Brasileiros que chegaram a ter renda com valor igual ou acima R$ 142.798,50;
- Quem passou a ter posse de bens cujo o seu valor seja igual ou maior a R$ 300.000,00;
- Teve algum ganho de capital sobre alienação de bens e direitos;
- Cidadãos que chegaram a fazer ações na bolsa de valores, mercados futuros ou atividades correlacionadas;
- Cidadãos residentes em áreas rurais que tenham interesse em fazer alguma compensação de prejuízos ou perdas relacionadas ao ano anterior.
Este público, por sua vez, deve ficar atento e baixar o programa que realiza a declaração no seu computador. Nele será imputado as documentações referentes aos ganhos e investimentos no último ano.
Ainda há isentos de realizar o pagamento. Este público são pessoas com renda relativas a aposentadoria, pensão ou reserva/reforma (militares) e portadores de doenças específicas. Para ter conhecimento sobre cada uma delas, acesse o site da Receita Federal.
E quem tiver direito à restituição do IRPF 2020, por conta das despesas médicas ou outras, vai estar incluso em um dos 5 lotes pagos de maio a setembro. O calendário para este recebimento segue sem alterações.
https://fdr.com.br/2020/04/14/irpf-2020-receita-recebe-menos-de-1-3-da-expectativa-de-declaracoes/
Coronavírus: 5 dicas para estreitar a relação com os clientes durante a crise
Estratégias e medidas tomadas hoje serão essenciais para determinar relações futuras
A pandemia da Covid-19 foi um baque para a maioria das empresas. Adaptação do modelo de negócios e mudanças nas estratégias de vendas e de marketing foram algumas das soluções tomadas para tentar driblar a crise. O portal Inc. conversou com o empreendedor, consultor de negócios e membro da Organização de Empreendedores em Nashville Andy Bailey em busca de soluções para passar por um momento como este.
Ele listou cinco dicas que podem ser aplicadas aos negócios e que serão benéficas no futuro, além de reforçar e garantir seu legado como um bom líder. Confira:
1. Estabeleça uma força-tarefa para manter a comunicação com o cliente
Acione uma pequena equipe – de cinco a sete pessoas – formada por membros de vendas, suporte ao cliente, marketing e relações públicas, jurídico e até mesmo contábil. Junto com esse time, estabeleça estratégias para melhorar a comunicação com os consumidores. Esteja aberto a ouvir opiniões e apto a receber novas ideias. Com uma ampla visão de diferentes áreas da empresa, é possível estabelecer uma medida mais eficaz de relacionamento com os clientes.
2. Classifique as mensagens dos clientes e priorize os problemas
Logo após a criação da equipe, estabeleça um canal pelo qual os clientes possam chegar até você. É interessante a criação de um e-mail específico que concentre as principais dúvidas e reclamações geradas por conta da crise da Covid-19. Garanta que as mensagens estejam sendo monitoradas e respondidas rapidamente.
Classifique os problemas em uma escala de urgência. Coloque os clientes mais afetados no topo de prioridades e deixe os que tiverem problemas menores para o final da lista. Este é um momento no qual sua empresa fornecerá suporte ao consumidor. Não tente realizar vendas ou promover seu negócio. É importante que o cliente saiba que pode contar com você.
https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2020/04/coronavirus-5-dicas-para-estreitar-relacao-com-os-clientes-durante-crise.html
Bancos públicos e privados adotam medidas para socorrer micro e pequenas empresas
Uma das medidas mais recentes é o pacote do Banco Central que tem uma linha de crédito emergencial para micro, pequenas e médias empresas, que são os empreendimentos que mais sentem os efeitos do isolamento social.
Uma série de medidas vem sendo adotadas por instituições financeiras públicas e privadas para socorrer as empresas no momento de pandemia do coronavírus. O grande objetivo é preservar os empregos dos colaboradores.
Uma das medidas mais recentes é o pacote do Banco Central que tem uma linha de crédito emergencial para micro, pequenas e médias empresas, que são os empreendimentos que mais sentem os efeitos do isolamento social.
Os três maiores bancos privados do país vão oferecer financiamentos específicos para pagamento dos salários. Ao todo serão R$ 40 bilhões e vai cobrir dois meses da folha de pagamento e neste período os trabalhadores não podem ser demitidos.
Segundo o Banco Central, a medida vai atender empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. A taxa de juro será de 3,5% ao ano, com tempo de financiamento de até 36 meses. A carência será de 6 meses para o empresário começar a pagar.
Bancos públicos adotaram posturas parecidas. A Caixa Econômica Federal adiou para junho o recolhimento do FGTS dos meses de Março, Abril e maio. Já o BNDES aprovou a possibilidade da suspensão por até seis meses do pagamento de empréstimos contratados com o banco por empresas afetadas pela crise.
O Banco do Brasil decidiu prorrogar o pagamento de parcelas do FCO referente aos meses de Abril e maio.
A orientação dos especialistas é que o empresário procure esses bancos para saber quais são as condições do financiamento do empréstimo, para saber se já estão valendo também.
Outra recomendação é que os empresários prestem atenção se a instituição financeira não vai incluir taxas e seguros, porque, aí a natureza da ajuda que é facilitar esse momento dos empresários vira uma forma dos bancos arrecadarem mais.
Site
O governo federal lançou um site onde os empresários poderão encontrar todas as medidas de auxílio. A página será atualizada constantemente com novas medidas. Para acessar clique aqui!
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2020/04/02/bancos-publicos-e-privados-adotam-medidas-para-socorrer-micro-e-pequenas-empresas-a-preservarem-empregos.ghtml